quarta-feira, 16 de março de 2011

VOCÊ SAIBA QUE PARA O 1º IMOVEL, VOCÊ TEM DIREITO AO DESCONTO NA DOCUMENTAÇÃO

DESPESAS NA TRANSFERÊNCIA, ESCRITURA E REGISTRO DO IMÓVEL

     A compra do primeiro imóvel a gente nunca esquece. Muito menos do susto causado pela necessidade de mais dinheiro para arcar com as despesas de transferência, escritura e registro do imóvel nos respectivos cartórios e órgãos públicos.
     Para não ser pego de surpresa, o futuro comprador deve fazer uma reserva financeira na fase que antecede a aquisição da unidade, para cobrir sem sobressaltos os gastos legais com a documentação do imóvel, pagos à vista. Válidas para todo Estado de São Paulo, as tabelas dos Tabelionatos de Notas (que lavram as escrituras) e dos Cartórios de Registro de Imóveis são progressivas e variam de acordo com o valor total do imóvel. Para os cálculos dessas despesas, vale o que for maior: o valor venal da unidade ou seu preço de venda no mercado. Num contrato de compra e venda simples, o comprador terá de pagar o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis – Inter Vivos (ITBI – IV) à prefeitura, correspondente a 2% do valor do imóvel. Mais as despesas com a escritura, em qualquer Cartório de Notas do país, e o registro desse documento no Cartório de Registro de Imóveis da comarca onde o imóvel está situado.
     Solicitado ao 13.º Cartório de Registro de Imóveis, um exemplo para a aquisição de um imóvel de R$ 80 mil. O comprador desembolsa R$ 1.056,16 pela escritura da unidade, R$ 1.600,00 de ITBI (2%), e R$ 672,44 pelo registro do imóvel. Num total de R$ 3.328,60, mais algumas pequenas taxas de cartório e certidões. O exemplo vale para imóvel pago à vista e cuja vaga de garagem faça parte da mesma matrícula. Vaga com matrícula e IPTU à parte exigem registro em separado do imóvel.
     Descontos - Há reduções significativas dessas despesas para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) quando registrados em cartório, o que não ocorre quando os bancos optam por registrar um instrumento particular de compra e venda com caráter de escritura (por outro lado, isso reduz os gastos por dispensar uma escritura em cartório). Nos Tabelionatos de Notas, as escrituras têm desconto de 40%. Já nos Cartórios de Registro de Imóveis, a redução é de 50% no registro da parte financiada. Juntos, o registro da parte paga à vista, com recursos próprios, e o registro da hipoteca não podem ultrapassar 1% do valor total do imóvel (essa é a porcentagem máxima cobrada nesses casos). O ITBI também fica mais baixo: 0,5% sobre o valor financiado (até o limite de R$ 42.800,00) e 2% sobre o valor restante. Pelo exemplo de R$ 80 mil, o comprador de uma unidade financiada gastaria R$ 633,70 com a escritura do imóvel; R$ 294,78 com o registro da parte financiada (R$ 60 mil) e R$ 348,92 para registrar a parte paga à vista (R$ 20 mil); R$ 400,00 com o ITBI dos R$ 20 mil (2%) e R$ 300 com o ITBI de 0,5% sobre o saldo financiado. Num total de R$ 1.977,40, mais pequenas taxas e despesas. Uma economia de 68,33%. A Caixa Econômica Federal reduz ainda mais as despesas para os imóveis voltados às famílias de baixa renda e financiados com recursos do FGTS. Para a escritura, permanece o desconto de 40%. O registro do imóvel passa a corresponder a apenas 0,01% sobre o valor total do imóvel. Para o ITBI, é cobrado 0,5% sobre o valor financiado e 2% sobre a entrada.O recibo de pagamento também é relevante, pois todas as despesas que tenham sido incluídas no valor pago, como aluguel de um telefone ou pagamento de condomínio, precisam ser discriminadas. O locador é responsável pelas taxas de informações cadastrais e de elaboração do contrato. Já o IPTU e o seguro contra incêndio podem ser negociados, podendo o inquilino vir a pagar. 

quinta-feira, 10 de março de 2011

CONSTRUTORA MAIS UMA FEZ NAS MANCHETES AGORA É O COIMBRA QUE NÃO ENTREGA

Jornal da TardeJORNAL DA TARDE

                Anderson dos Santos afirma que o apartamento foi oferecido no lugar do imóvel que não foi entregue
                     Anderson dos santos espera por documento para financiar imóvel

CONSTRUTORA
QUERO FINANCIAR MEU APARTAMENTO

P- Comprei uma apartamento da construtora tenda, que deveria ter sido entregue em julho/10. Mas além do atraso, a empresa ainda não liberou um dos documentos essenciais para dar entrada  no financiamento da minha casa, pois esta tem pendências em aberto com a prefeitura da cidade. E agora?

CLIENTE

R- A Construtora Tenda esclarece que o Residencial Coimbra está com as obras finalizadas. A companhia tenta, desde o início de janeiro, quitar débitos de IPTU junto à Prefeitura de Suzano, para que seja possível ao cliente Anderson dos Santos darem entrada nos pedidos de financiamento. A Tenda conseguiu o boleto para pagamento e estima que a emissão da Certidão Negativa de Débito (CND) será feita até 14 de março.
Construtora tenda

DA REDAÇÃO: A Tenda ainda não entregou o apartamento

A- O atraso na entrega do imóvel configura falha grave da construtora e enseja ao consumidor o direito de rescindir o contrato e receber de volta o valor total pago com a devida atualização, bem como indenização pelos prejuízos sofridos em razão da inadimplência da construtora. E, mesmo quando a rescisão não for do interesse do comprador, este deve ser indenizado pelos prejuízos sofridos, inclusive dano moral, conforme o grau de transtorno causado pelo atraso an entrega da obra. Se houve mais de um consumidor lesado, é aconselhável que os compradores se unam para pressionar a entrega ou levar a construtora à Justiça.

                                                
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Agradecimento a: Camila da Silva Bezerra
Fonte Grupo:Estad�o.com.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

DÉBITO DA TENDA IMPEDE NEGÓCIO

       LEITOR NÃO CONSEGUE FINANCIAR CASA

Ana Paula Branco
do Agora
Defesa do Cidadão

O contador Anderson dos Santos, 35 anos, de São Mateus, diz que comprou apartamento em Poá, que não foi entregue. A construtora ofereceu imóvel em Suzano. No entanto, não há como financiar o imóvel.

                       R. Madame Pommery, 1253 Suzano



           
O leitor afirma que, como forma de acordo, a construtora ofereceu a troca por um imóvel no Residencial Coimbra, em Suzano (Grande SP). Ele aceitou a proposta, no entanto, segundo Santos, não há como financiar o imóvel pela Caixa Econômica Federal, pois a Tenda está em débito com a Prefeitura de Suzano.
"Só aceitei trocar o imóvel porque a Tenda me informou que quase todos os apartamentos do Coimbra haviam sido entregues. Agora descubro que a construtora tem um débito de 2010 com a prefeitura, o que impede o financiamento pela Caixa. É isso que eles chamam de tratar o cliente com respeito e seriedade?", questiona Santos.
O contador diz que seu problema com a Tenda começou quando as obras do Residencial Ferrara pararam. "Paguei todas as prestações, até a parcelas das chaves, mas o imóvel, que deveria ter sido entregue em julho do ano passado, nem foi terminado. As obras estão paradas, e o mato tomou conta do local."
Segundo Santos, após muitas queixas pela demora na entrega do seu apartamento, a Tenda propôs um acordo. "Uma diretora da construtora ofereceu a troca do imóvel de Poá pelo de Suzano e garantiu que não havia nenhuma pendência. É uma verdadeira brincadeira de mal gosto com o cliente. É um desrespeito o tratamento que a Tenda dá ao meu caso, e ninguém faz nada. É só mentira em cima de mentira."



A Construtora Tenda informa que o Residencial Coimbra está com as obras finalizadas e já entregues.
          Este é o Bloco 33 apto 12 sem cortina é o meu, abandonado

A construtora afirma que tenta, desde o início de janeiro, quitar débitos de IPTU com a Prefeitura de Suzano, referentes a duas unidades remanescentes do empreendimento, mas que só conseguiu retirar o boleto para pagamento no último dia 25.
Segundo a Tenda, a Certidão Negativa de Débito deve ser emita até o dia 14 deste mês. Ao Agora Santos diz aguardar.
http://www.agora.uol.com.br/defesadocidadao/ult10108u886070.shtml