Antes assista o link do SBT
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=2107&t=Aumenta+o+número+de+reclamações+contra+construtorashttp://www.youtube.com/watch?v=f3G4hNvJ5n0
Marina Gazzoni, iG São Paulo | 04/12/2010 13:12
http://economia.ig.com.br/empresas/comercioservicos/clientes+da+tenda+protestam+e+pedem+entrega+de+imoveis+atrasados/n1237849259812.htmlConsumidores percorreram o centro de São Paulo para protestar contra os atrasos de obras dos empreendimentos da construtora Tenda. Eles usaram apito, nariz de palhaço, soltaram rojão e puxaram coros de "não compre" e "ão ão ão meu imóvel é ilusão" para chamar a atenção ao problema. Houve protestos também no Rio e em Belo Horizonte.
Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena
Manifestantes soltam rojão em protesto contra atrasos de obras da Tenda
Os relatos são parecidos. Sem poder entrar nos apartamentos na data prevista, os futuros moradores precisam improvisar uma residência na casa de parentes ou pagar aluguel até que consigam as chaves da casa própria.
Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena
O casal Thomas Leal e Gabriele de Oliveira, que adiou o casamento porque entrega do apartamento foi postergada
O técnico de segurança do trabalho Rafael de Andrade deixou de começar um curso universitário porque a entrega do seu apartamento atrasou. Ele reside hoje em Itaquera, na zona leste de São Paulo, mas planeja estudar em uma universidade da zona sul. “Eu queria estudar na Vila Olímpia e fiquei esperando o apartamento ficar pronto pra não ter que pegar tanto trânsito. Perdi um ano”, diz Andrade. O técnico mora com a família em um apartamento alugado e estuda processar a construtora. “Esse dinheiro é perdido. Eu poderia estar pagando pelo que é meu” , afirma.
Em nota, a construtora informou que “os atrasos na entrega de algumas unidades se deram em virtude da ocorrência de fatos alheios ao controle da companhia, como período de chuva acima da média normal e do crescimento significativo do setor da construção civil”. A empresa atribui a prorrogação dos prazos à escassez de mão de obra, falta de matéria prima e morosidade nos aquisições de licenças para a legalização dos empreendimentos.
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